Análise Completa do samsung s5
Análise Completa do
samsung s5
A
Samsung não é uma das maiores fabricantes de smartphones da atualidade à toa. A
empresa sul-coreana investiu pesado em marketing, desenvolvimento e muita
tecnologia.
Quando
ela trouxe o primeiro Galaxy S para o mercado, o mundo viu, pela primeira vez,
o poder do Android. A família cresceu e a linha Galaxy se desmembrou em modelos
de praticamente todos os tipos, indo de smartphones de entrada a tablets. Mas
nem por isso a Samsung esqueceu a sua linha principal, o Galaxy S. O quinto
modelo chegou no início de abril ao mercado seguindo a tradição da família, com
recursos modernos e um hardware potente.
Para
a realização dessa análise, nós passamos muito tempo com o Galaxy S5.
Estudamos, testamos e sentimos de perto tudo o que ele tem a oferecer. Tentamos
abordar todos os aspectos e dar ao aparelho uma análise completa, como nós
fazemos com os principais equipamentos do mercado. Chegou a hora de saber
absolutamente tudo sobre o Samsung Galaxy S5.
· DESIGN: do samsung galaxy S5
A palavra que define o visual do
Galaxy S5 é evolução, e essa é a primeira impressão que temos ao ver o Galaxy
S5 de perto pela primeira vez. Isso porque o visual do aparelho não sofreu
muitas alterações em relação ao seu antecessor. Olhando os dois lado a lado, é
até mesmo fácil se confundir.
O principal diferencial do Galaxy
S5 são as bordas menos curvadas, o que deixa o modelo com um aspecto mais
“quadrado” que o modelo anterior. Além, é claro, do tamanho: a tela subiu de 5
para 5,1 polegadas. Parece pouco, mas é possível ver a diferença com os dois
lado a lado.
Já as laterais do Galaxy S5
possuem uma textura diferenciada, com três linhas em relevo. A parte de trás
foi a que sofreu mais mudanças: uma textura microperfurada substitui a carcaça
lisa e refletiva do Galaxy S4, visando proporcionar maior aderência na pegada.
A câmera continua na posição
central, mas o flash está diferente. Ao lado dele fica o sensor de batimentos
cardíacos, uma das principais novidades do recém-lançado smartphone da Samsung.
Ao contrário dos principais
smartphones premium disponíveis hoje em dia, que utilizam materiais mais nobres
na sua construção, a Samsung continua insistindo no plástico para a construção
do seu aparelho top de linha. HTC, Sony, Apple e Nokia já trabalham com
materiais como alumínio no corpo do smartphone. Entretanto a Samsung já pensa
em uma versão premium mais cara em metal.
Isso não significa que ele tem um
design ruim, muito pelo contrário. Tudo no celular parece ser bastante sólido —
ele é bem mais robusto que o S4, por exemplo —, principalmente porque agora o
modelo é resistente à água e poeira, ou seja, todas as portas de conexão
possuem tampa de proteção e seus componentes são à prova de oxidação.
Essa inclusive era uma das
hipóteses de a empresa continuar insistindo no uso do material: criar um modelo
à prova d’água com o corpo de metal poderia ser mais complexo. A Sony, por
exemplo, está tendo problemas na produção do seu Xperia Z2. Apesar do tamanho,
o Galaxy S5 não é um smartphone pesado: são apenas 145 gramas, carca de 15
gramas a mais que o modelo anterior.
"Mantendo o que deu certo, a
Samsung optou apenas por evoluir um visual que já se tornou sua marca
registrada junto aos consumidores"
A Samsung tratou de desenvolver
quatro cores diferentes para o S5: preto, branco, bronze e azul. O preto é o
mais discreto de todos, e o branco possui uma pintura quase perolada. Já os
dois últimos trazem uma pintura quase metalizada na parte traseira e, com
exceção do branco, todos possuem a parte frontal preta.
Segundo informações que obtivemos
junto à Samsung Store do Shopping Mueller, em Curitiba, dificilmente veremos
nas lojas brasileiras o modelo na cor bronze. Já a versão na cor azul está
sendo comercializada em poucas lojas.
As bordas mais salientes garantem
uma proteção extra ao smartphone, principalmente se ele cair com a tela para
baixo. Isso deve evitar alguns acidentes e dificultar a quebra do visor do
aparelho. Sabemos que dar palpites sobre o design de produtos é algo difícil,
pois isso acaba sendo muito subjetivo. Contudo, é inegável o fato de que o
Galaxy S5 parece menos "robusto" que os concorrentes.
Difícil desmontar
Um trabalho de engenharia
exemplar, mas que pode resultar em custos mais altos de manutenção
O trabalho de construção do
Galaxy S5 é uma prova de que os engenheiros da companhia são competentes na
hora de espremer os componentes dentro da carcaça. Isso é importante para
garantir o tamanho e o peso do aparelho, além, é claro, de garantir que o
produto seja resistente à água e poeira.
Mas, se por um lado é bom que os
componentes fiquem lacrados dentro do case, por outro essa característica pode
ser um problema. Caso seja preciso desmontar o Galaxy S5 para efetuar a troca
ou manutenção de algum componente, será preciso suar a camisa. Tudo fica preso
por trás da tela com muita cola e o menor descuido pode comprometer os cabos de
dados inclusos no interior da peça.
Deste modo, é possível imaginar
que a taxa de serviço na hora de mandar o smartphone para a assistência técnica
pode ser maior que o normal, já que em teoria, o trabalho seria maior.
Um dos acidentes mais comuns com
smartphones é justamente a quebra da tela depois de uma queda, portanto, antes
da compra é preciso lembrar dessa característica.
"Para efetuar a troca ou
manutenção de algum componente será preciso suar a camisa"
Botões, cabos e embalagem
Velocidade de transferência aumenta com suporte ao
micro USB 3.0, mas é preciso comprar o cabo à parte
Os botões de força e volume
continuam nas laterais do aparelho, mas o conector de áudio passou do lado
esquerdo da parte superior para o lado direito. A principal novidade é o
conector de dados/força, que passou de micro USB tradicional a que estamos
acostumados para micro USB 3.0, algo como já ocorreu com o Galaxy Note 3.
Essa posição da Samsung nos traz muitas vantagens: ao escolher um padrão de mercado já relativamente popular, a empresa facilita a vida dos consumidores, que não vão precisar comprar cabos e adaptadores proprietários com o novo formato — algo que aconteceu quando a Apple trouxe o iPhone 5 ao mercado, por exemplo.
Essa posição da Samsung nos traz muitas vantagens: ao escolher um padrão de mercado já relativamente popular, a empresa facilita a vida dos consumidores, que não vão precisar comprar cabos e adaptadores proprietários com o novo formato — algo que aconteceu quando a Apple trouxe o iPhone 5 ao mercado, por exemplo.
O novo formato de conexão também
agiliza o processo de carregamento da bateria quando o telefone está conectado
a um computador, pois o USB 3.0 pode transmitir mais corrente que a versão
anterior. Além do mais, caso você queira, também poderá utilizar os cabos
micro-USB tradicionais que, apesar de não serem tão eficientes quanto o novo
formato, continuam funcionando muito bem.
Contudo, apesar da possibilidade, vale lembrar que o aparelho vem acompanhado por um cabo micro USB tradicional. Se o consumidor quiser um pouco mais de velocidade na transferência de dados, será preciso adquirir à parte um cabo micro USB 3.0, similar aos utilizados pelos HDs externos.
Contudo, apesar da possibilidade, vale lembrar que o aparelho vem acompanhado por um cabo micro USB tradicional. Se o consumidor quiser um pouco mais de velocidade na transferência de dados, será preciso adquirir à parte um cabo micro USB 3.0, similar aos utilizados pelos HDs externos.
Na parte da embalagem, a Samsung
também não fez muita questão de se preocupar com detalhes. A caixa do Galaxy S5
é bem parecida com a caixa do modelo anterior, toda em papel e com os
acessórios dispostos de forma simples em seu interior, abaixo de um berço de
papelão que carrega o smartphone.
Hardware-
tecnologia de ponta
Tela
Com 0,1 polegada a mais e a nova tecnologia Super
AMOLED, o display é um dos melhores que vimos até hoje
A Samsung está trazendo novamente a tecnologia Super AMOLED ao seu
smartphone. Apesar de ser o mesmo sistema da geração anterior, a Samsung
conseguiu aplicar melhorias significativas
no processo de construção do
display. O novo painel oferece um mais brilho, além de ser menos refletivo que
antes. Com isso temos mais contraste nas cores, mesmo em ambientes com muita
luz, como exposto ao sol.
O padrão de cores também melhorou
muito e agora elas são muito mais próximas ao natural. Se antes os defensores
do LCD utilizavam esse argumento para dizer que as telas do gênero oferecem
cores mais fiéis, agora essa diferença é praticamente inexistente. Além disso, é
possível aumentar ou diminuir a saturação.
A tela de configurações mostra
diversas opções pré-selecionadas para o ajuste de cores, incluindo a função
“Adapt Display”, que regula automaticamente as configurações de brilho, cor,
gama, saturação e nitidez em função do que está sendo exibido na tela. Essa
opção já existia no Galaxy S4, mas agora está mais inteligente e funcional do
que antes, apresentando um resultado final mais preciso.
A densidade de pixels do S5 é
praticamente a mesma da geração anterior, uma vez que a tela aumentou apenas
0,1 polegada e a resolução continua sendo Full-HD (1080x1920 pixels). Isso
porque a tela aumentou apenas 0,1 polegada e a resolução continua sendo o Full
HD, (1920x1080 pixels). Em uma tela de 5,1 polegadas, isso resulta em uma
densidade de 432 ppi – contra 441 ppi da versão anterior. Isso faz com que
encontrar imperfeições nas imagens seja algo praticamente impossível.
Câmera
Mais megapixels e o novo recurso ISOCELL
Com a câmera do Galaxy S5, a
Samsung continua seguindo a tradição de oferecer equipamentos de qualidade. A
câmera traseira do smartphone agora é de 16 megapixels, mas não é apenas isso o
que interessa, e a Samsung sabe disso. Por isso, a empresa tratou de incluir
uma série de recursos e novidades para garantir a qualidade das fotografias.
Uma das principais novidades
dessa geração é o ISOCELL, uma tecnologia que melhora a nitidez das imagens,
além de permitir a captura de fotos com mais qualidade em ambientes de pouca
luz. O ISOCELL foi anunciado pela Samsung em setembro do ano passado, mas
somente agora o recurso chegou aos aparelhos da companhia. O recurso foi
desenvolvido para garantir a melhoria da captação de imagens em sensores CMOS
pequenos utilizados em smartphones e tablets.
O ISOCELL utiliza um fotodiodo
iluminado que possui barreiras integradas entre os pixels individuais. Isso
reduz em até 30% a diafonia elétrica, uma espécie de interferência entre os
pixels que pode afetar a qualidade da imagem. Outra vantagem do sensor é a
diminuição do Crosstalk, que é a vazão de fótons e fotoelétrons entre pixels
vizinhos. Essas barreiras garantem que cada pixel possa capturar a luz com
melhor fidelidade, sem que um interfira no outro.
‘’Aumentar o tamanho dos
fotodiodos permite que os pixels recebam mais luz, inclusive de ângulos mais
difíceis’’
Consequentemente, temos um
aumento na capacidade de captação de imagens, já que as cores ficam menos
“estouradas”, o que garante mais nitidez. Essas barreiras do ISOCELL também
permitem que o tamanho total do fotodiodo seja maior, diminuindo os ruídos e
melhorando a gama dinâmica devido ao aumento de capacidade de cada pixel.
Aumentar o tamanho dos fotodiodos
permite que os pixels recebam mais luz, inclusive de ângulos mais difíceis —
segundo a Samsung, o sensor pode captar os raios luminosos em um ângulo até 20%
maior. Isso permite que a lente possa ser montada mais próxima ao sensor,
tornando o módulo de câmera ainda mais compacto, algo muito importante em
smartphones e tablets.
Nos testes, percebemos que, em
ambientes com média ou muita luz, as imagens ficam muito boas; já em ambientes
com pouca luz, as fotos ficam bastante granuladas, perdendo até mesmo para outros
aparelhos, como o LG G2.
Consequentemente, temos um aumento na capacidade de captação de imagens, já que as cores ficam menos “estouradas”, o que garante mais nitidez. Essas barreiras do ISOCELL também permitem que o tamanho total do fotodiodo seja maior, diminuindo os ruídos e melhorando a gama dinâmica devido ao aumento de capacidade de cada pixel.
Aumentar o tamanho dos fotodiodos permite que os pixels recebam mais luz, inclusive de ângulos mais difíceis — segundo a Samsung, o sensor pode captar os raios luminosos em um ângulo até 20% maior. Isso permite que a lente possa ser montada mais próxima ao sensor, tornando o módulo de câmera ainda mais compacto, algo muito importante em smartphones e tablets.
Nos testes, percebemos que, em ambientes com média ou muita luz, as imagens ficam muito boas; já em ambientes com pouca luz, as fotos ficam bastante granuladas, perdendo até mesmo para outros aparelhos, como o LG G2.
Aumentar o tamanho dos fotodiodos permite que os pixels recebam mais luz, inclusive de ângulos mais difíceis — segundo a Samsung, o sensor pode captar os raios luminosos em um ângulo até 20% maior. Isso permite que a lente possa ser montada mais próxima ao sensor, tornando o módulo de câmera ainda mais compacto, algo muito importante em smartphones e tablets.
4K e gravação de vídeos
Uma das
tendências dos novos smartphones é a possibilidade de se gravar vídeos em
resolução Ultra HD, ou seja, 4K – 3840x2160 pixels. A Samsung incluiu esse
recurso no Galaxy S5. Além disso, também é possível gravar com qualidade Full
HD, HD e VGA. Destas, apenas a última permite a gravação em formato de tela
4:3, sendo que todas as outras são restritas ao formato widescreen 16:9.
Entre as
ferramentas para gravação está a estabilização de vídeo, que garante a remoção
de eventuais tremidas durante o processo. A ferramenta não é tão eficiente
quanto em câmeras profissionais, mas apresenta um resultado satisfatório.
A gravação de
vídeos também vai muito além. O Galaxy S5 oferece a possibilidade de captura em
até cinco modos diferentes: Normal; Limitado para Mensagens Multimídia;
Movimento Lento; Movimento Rápido; e Movimento Suave. O sistema de câmera lenta
sacrifica um pouco a qualidade das imagens, mas permite que sejam gravados
vídeos com duas, quatro ou até mesmo oito vezes a velocidade original.
Já o movimento
rápido faz justamente o oposto: é possível gravar com duas, quatro ou oito
vezes acima da velocidade original. Para completar, a Samsung incluiu um aviso
no canto superior direito da tela: enquanto o vídeo é capturado, é possível ver
quanto espaço ele ocupa no disco. Outro recurso interessante no Galaxy S5 é o
foco automático super-rápido. A lente precisa de apenas 300 milissegundos para
focar em algum objeto.
A Samsung não
economizou na hora de incluir recursos no software de câmera, e o melhor de
tudo: os itens estão muito mais organizados do que no Galaxy S4. Agora não é
mais necessário percorrer submenus em busca de opções, bastando acessar o menu
através do ícone e selecionar o efeito desejado. Esses itens também podem ser
direcionados para uma barra de atalho, que se encarrega de fixar os efeitos
mais utilizados.
O número de
ferramentas para a personalização das fotografias e dos efeitos também é grande
inclui itens como foco seletivo e HDR.
“ O numero de ferramentas para a
personalizacao das fotografias aumentou consideravelmente’’
Bacteria
O novo modo ultraeconomico deixa apenas o essencial em funcionamento, garantindo uma vida útil ainda maior.
O novo modo ultraeconomico deixa apenas o essencial em funcionamento, garantindo uma vida útil ainda maior.
Em uso
convencional, é possivel perceber uma leve evolução do s4 para o s5 em termos
de durabilidade de bateria. Se antes a capacidade era de 2.600 mAh, agora são 2.800
mAh de carga. O novo processador snapdragon 801 também possui um consumo menor.
O resultado
disso é um aparelho levemente mais eficiente energeticamente que o seu antecesssor.
Mas há algumas cartas na manga trazidas pela samsung que tornam tudo mais
interessante. Primeiramente há um modo de economia de energia, ferramenta que
vem se tornando tradicional nos smartphones top de linha e que já estava
presente no galaxy s4.
Sensores
Uma dezena de sensores disponíveis para uso, incluindo leitor biométrico e monitor defrequência cardíaca.
Sensor de Batimentos cardíacos
Essa não é a primeira vez que um smartphone consegue executar a função de mensurar batimentos cardíacos. Porém, é a primeira vez na história que um celular chega ao mercado com um sensor específico para essa finalidade.
O sensor de batimentos cardíacos consiste em um LED vermelho e um sensor de pulsações. O LED vermelho envia um raio de luz para a pele do usuário, enquanto o sensor de pulsação mensura a movimentação do sangue sob a pele. O número de batimentos cardíacos é obtido a partir do cálculo da frequência de ondas emitidas por minuto.
Leitor Biométrico
Outro recurso bastante divulgado pelo marketing da Samsung é o leitor biométrico. A novidade foi vista pela primeira vez em um celular no Motorola Atrix, lançado em 2011. No ano passado, a Apple incorporou a função no iPhone 5S e, para este ano, a Samsung decidiu apostar em sua versão de leitor de impressões digitais.
A diferença fica por conta da quantidade de slots disponíveis para cadastros de digitais (são 3 no modelo da Samsung e 5 no modelo da Apple) e também na forma de utilização para desbloqueio. Enquanto no leitor de digitais da Apple basta deixar o dedo sobre o botão principal, no aparelho da Samsung é preciso deslizar o dedo sobre o botão Home.
O processo é um pouco mais trabalhoso no smartphone da empresa sul-coreana, em especial se você tentar desbloqueá-lo com apenas uma das mãos. Para isso, é preciso cadastrar as suas digitais tanto com o dedo na vertical quanto com o dedo na horizontal. Mesmo com essa pequena limitação, o recurso é funcional. Não é possível utilizar o leitor para fazer comprar na Play Store, algo que no iPhone 5S já é realidade.